Edema Agudo do Pulmão Mapas Mentais

Mapa Mental sobre Edema Agudo de Pulmão com Diagnóstico e Tratamento

Mapa mental sobre edema agudo de pulmão, com informações sobre introdução, quadro clínico, exames complementares e tratamento.

Transcrição do Mapa Mental sobre Edema Agudo de Pulmão

Introdução
É o acúmulo anormal e súbito de líquido nos compartimentos alveolares e intersticiais dos pulmões.

  • No edema cardiogênico: se deve à maior pressão hidrostática, ultrapassando a capacidade de drenagem.
  • SARA: aumento da permeabilidade da membrana alvéolo capilar.
  • Insuficiência hepática: perda de albumina e redução da pressão oncótica.

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Tabela 1. Etiologia do edema agudo pulmonar

  • Fisiopatologia
    • Pressão osmótica do plasma.
    • Permeabilidade alvéolo capilar.
    • Insuficiência inflamatória.
    • Outras causas.
  • Causas
    • Hipoproteinemia (insuficiência hepática).
    • Infecções pulmonares, sepse/SARA, inalação de toxinas, pancreatite aguda grave (hemorragia).
    • Linfoma carcinomatoso, pós-transplante de pulmão.
    • Embolia pulmonar, edema pulmonar neurogênico, intoxicação por narcóticos.

Quadro Clínico
Diagnóstico é clínico. O paciente na chegada pode se apresentar com:

  • Agitado e ansioso.
  • Sudorese fria.
  • Taquicárdico.
  • Taquipneico.
  • Tosse com expectoração rósea ou espumosa (sensação de afogamento) – ela pode sair pelo nariz.
  • PA em geral está elevada (resposta adrenérgica).

Na evolução ou se chegar tardiamente, poderá apresentar:

  • Sonolento.
  • Cianótico.
  • Bradipneia.
  • Risco de parada cardiorrespiratória.

Exame físico:

  • Ausculta cardíaca: sopro em valvopatia ou se complicação mecânica (insuficiência mitral e CIV).
  • Arritmias (FA) pode ser o fator precipitante de edema pulmonar agudo.
  • Ausculta pulmonar: estertores crepitantes e subcrepitantes ou até sibilos (base até ápice).

Exames Complementares
São úteis na definição da causa do edema pulmonar.

  • Causas comuns: elevação súbita da PA, insuficiência cardíaca, isquemia miocárdica e interrupção da medicação.
  • Maior predisposição: diabéticos, hipertensos, IC e disfunção de ventrículo esquerdo.
  • Sódio e Potássio.
  • Ureia e Creatinina.
  • Glicemia e Hemograma.
  • Mioglobina, CK-MB, troponina para isquemia.
  • D-dímero (diagnóstico diferencial de TEP) e peptídeo natriurético cerebral (BNP < 100).
  • Gasometria se hipóxia (primeiro hipocapnia e depois hipercapnia).
  • ECG para avaliar isquemia, arritmia e sobrecargas.
  • Raio X de tórax para estimar área cardíaca e congestão pulmonar.
  • ECO com doppler para fração de ejeção de VE, alteração de contratilidade, identificar valvopatia e alterações de VD.
  • Coronariana para edema que a causa foi IAM.
  • TC de tórax para afecções da aorta ou TEP, DPOC e pneumonia.

Tratamento
Manter paciente sentado para diminuir o retorno venoso para os pulmões, aumentando as incursões diafragmáticas.
Primeira parte: MONA + diurético.

M – Morfina

  • Diluição 10 mg em 9 mL de solução salina.
  • Infusão de 2 a 3 mg IV a cada 5 minutos.
  • Reduz retorno venoso (pré-carga) e hiper-reatividade adrenérgica.
  • Melhora ansiedade e sensação de morte iminente.
  • Cuidado: vômitos, hipotensão e depressão respiratória.
  • Naloxone: antídoto específico.

O – Oxigênio

Iniciar com máscara de oxigênio 5 L/minuto.

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