Mapa Mental sobre Síndrome de Burnout na Enfermagem e Como Combater

Transcrição do Mapa Mental sobre Síndrome de Burnout na Enfermagem
Ele existe sim, e está mais perto do que imagina – é o ponto máximo do estresse profissional, quando o desgaste interfere nos aspectos físicos e emocionais da pessoa!
Sintomas Comuns:
- Tontura
- Tensão muscular
- Distúrbios do sono
- Baixa concentração, falta de apetite e fadiga
- Taquicardia e sudorese
- Depressão do sistema imunológico
- Dificuldade para respirar
- Possíveis doenças cardíacas, câncer e artrite
- Disfunções sexuais
- Alimentação inadequada
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Principais Causas:
- Desvalorização profissional
- Cobranças excessivas e abusivas
- Ausência da família
Você Sabia?
A Síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso!
Como Combater:
- Dieta saudável e balanceada
- Durma bem
- Pratique atividades físicas
- Limite o consumo de cafeína e álcool
- Evite o uso de tabaco e drogas
- Divida seu tempo entre suas atividades recreativas e responsabilidades
Mapa Mental sobre Síndrome de Burnout com foco em diagnóstico e prevenção

Transcrição do Mapa Mental sobre Síndrome de Burnout
Epidemiologia
- A prevalência entre os cirurgiões é de 40%
- Profissionais da saúde são grupo de risco
- A prevalência entre mulheres é de 73%
- A prevalência entre homens é de 65%
Fatores de Risco
- Estresse na vida pessoal
- Estresse na vida profissional
- Alta carga horária de trabalho
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Quadro Clínico
- Impessoalidade
- Insensibilidade
- Despersonalização
- Baixo índice de satisfação pessoal
- Exaustão emocional
- Fadiga
Diagnóstico
- Instrumento mais utilizado é
- Inventário de Burnout Maslach (MBI – HSS)
Tratamento e Prevenção
- Gerar um ambiente de trabalho mais positivo
- Buscar o retorno à satisfação pessoal
- Redução do estresse baseada no Mindfullness
Mapa Mental sobre Esgotamento Profissional com sintomas, diagnóstico e direitos trabalhistas

Transcrição do Mapa Mental sobre Esgotamento profissional
A síndrome de burnout foi classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no início deste ano como doença ocupacional, esgotamento fruto do estresse crônico no local de trabalho.
Uma pesquisa feita pela Internacional Stress Management Association (ISMA-BR), em 2019, apontou que 32% da população mundial economicamente ativa enfrentava o problema. O Brasil é o segundo país com maior número de trabalhadores afetados pela doença. Segundo especialistas, esses números se agravaram com a pandemia, o que tem feito com que muitos profissionais priorizem melhores condições de trabalho em detrimento de outros aspectos, como salários, por exemplo.
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A quais sintomas ficar atento para procurar ajuda?
- Esgotamento físico e mental;
- Cansaço excessivo;
- Sensação de incapacidade;
- Problemas relacionados ao sono;
- Queda de cabelo;
- Alimentação desequilibrada;
- Dificuldade em se concentrar;
- Repulsa em relação ao trabalho;
- Mudanças bruscas de humor;
- Palpitações;
- Aumento da pressão arterial;
- Dores musculares;
- Quadros de depressão e ansiedade.
Diagnóstico
O diagnóstico é clínico, ou seja, a partir da coleta da história clínica, do contexto de vida da pessoa, da relação com trabalho, do clima organizacional, das expectativas em relação à atividade laboral e da sintomatologia existente no momento. A síndrome é diagnosticada com frequência na consulta médica psiquiátrica e na psicoterapia.
Tratamento
O tratamento é realizado com uma equipe multiprofissional. O paciente deve ser avaliado por uma psiquiatra para compreender o processo de adoecimento, avaliar os sintomas, a presença de outros transtornos associados bem como avaliar a necessidade de intervenção medicamentosa. É importante também que a psicoterapia trabalhe a relação da pessoa com trabalho, bem como com as outras esferas da vida.
Direitos trabalhistas
Afastamento: Todo e qualquer trabalhador que ateste a condição, através de um diagnóstico médico, terá direito de se afastar do trabalho, sem que haja descontos no salário. O período máximo de afastamento é de 15 dias;
Auxílio-doença: A partir do 16º dia de afastamento o trabalhador pode vir a receber o auxílio doença. O benefício é concedido quando o cidadão encontra-se incapacitado de exercer suas atividades, de maneira temporária. No caso da Síndrome de Burnout, em geral, será necessário ter a qualidade de segurado do INSS, e comprovar a condição através da perícia médica realizada pelo instituto;
Aposentadoria por invalidez: Em alguns casos mais raros de Burnout, a incapacidade do trabalhador pode ser permanente. Se for o caso, o médico perito do INSS pode aposentar o cidadão por invalidez;
Estabilidade no trabalho: Por lei, o trabalhador que recebeu o auxílio-doença devido a uma doença ou acidente ligada ao trabalho, ao retornar às atividades não pode ser demitido por um período de 12 meses;
Demissão discriminatória: Em nenhuma hipótese o empregador pode demitir um funcionário devido ao acometimento de alguma doença, a atitude é considerada um ato preconceituoso e discriminatório;
Indenização moral: Em casos onde a empresa não promoveu um ambiente saudável para seus funcionários e acabou contribuindo e permitindo que trabalhador adoecesse, ela deve reparar o dano que causou. A compensação vem por meio de uma indenização, devido a todos os sintomas que colocaram o cidadão em uma situação de vulnerabilidade;
Indenização material: Também cabe à empresa arcar com custos de procedimentos médicos em que o empregado teve que desembolsar valores. Sendo assim, o trabalhador pode guardar notas fiscais e extratos, de quantias gastas com psicólogos, médicos, exames, remédios etc.
Fonte: Alisson Marques, médico psiquiatra do Instituto Meraki de Saúde Mental e Savana Faria, advogada trabalhista.