Leishmaniose Mapas Mentais – Parasitologia

Mapa Mental sobre Leishmaniose Visceral: Etiologia, Transmissão e Epidemiologia

Mapa mental sobre Leishmaniose Visceral (Calazar) mostrando etiologia, taxonomia, vetor, reprodução, epidemiologia, distribuição geográfica e ciclo evolutivo da doença

Transcrição do Mapa Mental sobre LEISHMANIOSE VISCERAL – CALAZAR

ETIOLOGIA
TAXONOMIA
Subespécie: Leishmania donovani – protozoários flagelados
Classe: Mastigophora
Ordem: Kinetoplastida
Família: Trypanosomatidae (a mesma do Trypanosoma cruzi, agente da doença de Chagas)

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VETOR Transmitida pelo mosquito flebotomíneos, o qual se contamina ao picar mamíferos infectados pelo protozoário.

Este apresenta duas formas evolutivas:

  • Amastigota (forma aflagelada, arredondada, parasito intracelular obrigatório) e
  • Promastigota (forma flagelada, alongada e móvel).

REPRODUÇÃO DO VETOR Os protozoários do gênero Leishmania sp. se reproduzem de maneira assexuada, por divisão binária.

Cada forma evolutiva apresenta uma peculiaridade quanto a sua reprodução:

  1. A forma amastigota se reproduz no citoplasma dos macrófagos/monócitos do hospedeiro.
  2. A forma promastigota se reproduz no intestino do inseto vetor.

EPIDEMIOLOGIA É uma doença que ocorre predominantemente na região tropical e subtropical (Tanto em países desenvolvidos quanto em países subdesenvolvidos).

Segundo dados da OMS, existem cerca de 360 milhões de pessoas sob risco, ocorrendo cerca de 1-2 milhões de novos casos por ano. A maior parte é registrada na Índia, Bangladesh, Sudão e Brasil – países que juntos representam 90% da “carga global” da doença.

Na América Latina, o Brasil representa 90% de todos os casos! Cerca de 3.400 por ano. Minas Gerais e os estados da região Nordeste são os maiores responsáveis, especialmente Bahia, Ceará, Piauí e Maranhão.

O agente etiológico no Brasil é a Leishmania chagasi. (Obs: Sendo que em cada região do mundo tem um tipo de agente específico)

Complexo Leishmania donovaniLeishmania chagasi – América Latina. Leishmania donovani – Índia, China, Iraque, Leste da África. Leishmania infantum – Norte da África, Europa Mediterrânea.
Distribuição geográficaReservatórios
ÍndiaHomem
Mediterrâneo, Oriente Médio, RússiaCão, raposa e chacal
América LatinaRaposa, cão
África, Sudão, Chade, EtiópiaCarnívoros, roedores, ratos
África (Quênia, Etiópia, Somália) Itália (Bolonha)Homem, roedores

CICLO EVOLUTIVO E TRANSMISSÃO FEAT FISIOPATOLOGIA

CARACTERÍSTICAS DO MOSQUITO A doença é transmitida pela picada de um mosquito flebotomíneo. No Brasil, a principal espécie transmissora é o Lutzomyia longipalpis. Este mosquito é encontrado em várias regiões do país, sendo conhecido popularmente como mosquito-palha, birigui ou tatuquira.

As fêmeas têm hábitos noturnos e são hematófagas. Abrigam-se em tocas de animais silvestres e buracos de árvores. Essa espécie é antropozoofílica, ou seja, se alimenta de sangue humano e de sangue de outros mamíferos.

Os principais reservatórios da leishmaniose são os cães das zonas periurbanas (Podem ser assintomáticos ou desenvolver uma doença debilitante).

TRANSMISSÃO (DE PROMASTIGOTA A AMASTIGOTA) O mosquito transmissor apresenta a forma promastigota infectante em suas glândulas digestivas. Durante a alimentação do mosquito, estes protozoários são regurgitados, adentrando a inoculação feita no organismo do hospedeiro.

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