Mapa Mental sobre Morfossintaxe e o Uso dos Porquês
Transcrição do Mapa Mental sobre Morfossintaxe – Uso dos Porquês
POR QUE
É advérbio interrogativo que faz parte de perguntas diretas e indiretas.
Aparece no início ou no meio das orações.
Ex: Por que você esqueceu esta regra?
Ex: Não sei por que você esqueceu esta regra.
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Estratégia
Tente “encaixar” a palavra “motivo” depois do termo.
Se der certo, separamos a palavra:
Ex: Por que (motivo) você esqueceu esta regra?
POR QUÊ
É advérbio interrogativo que faz parte de perguntas diretas e indiretas.
Aparece isolado ou no fim de orações.
Ex: Você esqueceu esta regra por quê?
Ex: Não sei por quê, mas ele não veio hoje.
PORQUÊ
É substantivo sinônimo a “motivo”, “razão”
Na maioria das vezes, recebe determinação de artigo.
Ex: Não sei o porquê de seu esquecimento.
PORQUE
Pode ser conjunção explicativa ou causal.
Equivale a “pois”.
Ex: Eu esqueçi a matéria, porque não absorvi o conteúdo eficientemente. (conjunção causal)
Ex: Estude novamente, porque assim não esquecerá mais. (conjunção explicativa)
Resumo sobre Morfossintaxe
Transcrição do Mapa Mental sobre Morfossintaxe
Conceito de Gramática: A palavra gramática provém do grego (grammatikè) e significava, a arte de falar e escrever. Decorre daí o sentido tradicional de escrever bem, falar bem, tomando-se por base o uso dos “grandes” escritores e dos falantes escolarizados.” – Apostila de Morfossintaxe.
É necessário o conhecimento de pelo menos três gramáticas distintas. Podemos citar: Gramática Normativa ou Prescritiva, Gramática científica ou descritiva e Gramática Histórica.
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Gramática Normativa ou Prescritiva: Prescreve as normas gramaticais de uma língua. É a gramática que aprendemos na escola, a que dita regras e normas.
- Gramática Científica ou descritiva: Descreve a língua e tem um caráter científico, não é normativa.
- Gramática Histórica: Estuda a formação e origem de uma determinada língua.
Obs: É importante ressaltar que a gramática normativa apesar de fins pedagógicos, também é descritiva pois precisa descrever a língua para prescrever as normas. Ok?
Vale a pena conferir as palavras Carone (1995: 09 – 10) sobre o conceito de Gramática:
“O conceito do que seja gramática de uma língua depende do critério tomado como parâmetro. Se considerarmos que a ocorrência de articulação entre as partes é bastante para definir o que é gramatical, a fonologia estará incluída na gramática, ao lado da morfologia e da sintaxe. Se o critério for mais seletivo, exigindo, além da capacidade para articular-se, que as unidades sejam dotadas de significado, a gramática abrange apenas a morfologia e a sintaxe. É esse o critério em que nos baseamos. Definem-se, em consequência, os limites do caminho que será percorrido neste estudo: em um extremo, o morfema (menor unidade significativa); no outro, o período (simples ou composto).”
Domínio Deontico da Linguagem:
O domínio deontico da linguagem é oriundo das relações e convenções sociais.
“A língua também possui um caráter deontico, ou seja, os espaços das obrigações e deveres nas interações linguageiras, logicamente ninguém fala do mesmo modo `a mesa de um bar e numa conferencia científica.” Como diz Evanildo Bechara: ” Nós temos que ser poliglotas em nossa própria língua.” (Apostila)
Norma Padrão x Norma Culta:
Obs:
Norma Culta Escrita é a língua que utilizam os escritores, jornalistas, autores de compêndios científicos ou didáticos. Norma padrão é uma variedade idealizada, abstrata, que serve como norte ou referencia para a construção da norma culta.
Em outras palavras:
Norma Padrão: É o ideal virtual da boa linguagem.
Norma Culta é a que mais se aproxima da língua padrão. É falada por pessoas com alto grau de instrução.