Átomos Mapas Mentais – Química

História
A história do átomo é um tanto quanto longa e a cada nova teoria a ideia sobre sua forma mudava. O nome “átomo” vem do termo grego Atomos que em português seria ‘indivisível’, que hoje como se sabe é um termo errado, porém, na antiguidade grega se imaginava que essa partícula fosse impossível de ser cortada. A ideia de indivisível não possui nenhuma base científica, apenas uma ideia filosófica sobre observações empíricas.

Mas foi só em 1803, após Joseph Louis Proust e Antoine Lavoisier sintetizarem, respectivamente, a Lei das Proporções e a Lei da Conservação da Massa que John Dalton, que era químico, pode dar seguimento à história do átomo.

O conceito filosófico só foi mudado com o surgimento da química. O filósofo naturalista Robert Boyle, em 1661, foi quem deu a ideia de que a matéria era composta por ‘corpúsculos’, distanciando a química da alquimia. E ao longo dos anos conceitos foram se desenrolando e elementos como platina e oxigênio foram sendo adicionados àquilo que agora chamamos de tabela periódica.

O inglês Dalton deu o primeiro passo na teoria atômica com a ideia da bola de bilhar, em que o átomo seria de forma esférica, maciço, ainda indivisível e indestrutível. Para ele um elemento químico simples seria formado por átomos de mesma massa, mas elementos químicos compostos seriam formados por átomos de diferentes massas. Para chegar a essa ideia, o químico usou de experimentos, porém nenhum provasse grandes afirmações.

Foi com Joseph John Thomson, em 1897, que a teoria atômica ganhou mais uma página. O chamado ‘Pudim de Passas’ foi descoberto através de um experimento em que raios catódicos (feixes de elétrons produzidos a partir de um sistema elétrico em um recipiente fechado que contém gás rarefeito) são bombardeados através de um tubo de Crookes (uma ampola feita de vidro onde se passa o necessário para o estudo de elétrons), pois os feixes se deslocavam e deduziu que isso acontecia pela carga negativa dos elétrons, pois polos negativos se afastam. Ele concluiu que os elétrons ficavam distribuídos pela forma esférica do átomo.

Porém em 1909 Ernest Rutherford, um físico, usou de uma folha de ouro e partículas alfas para estabelecer o átomo de sistema planetário. Rutherford bombardeou uma lâmina de ouro com íons (átomos carregados negativamente) do elemento hélio e percebeu-se a mesma deflexão de Thomson, porém com ângulos maiores. Logo pôde concluir que havia uma massa de carga positiva no meio do átomo. Com isso, a ideia de uma partícula densa se perdeu, e assumiu-se a premissa de que havia um vazio no átomo, passando a ideia de um sistema planetário com o sol/núcleo no centro e planetas/elétrons com uma nuvem girando em órbita elíptica ao redor.

Ainda com pontas soltas, a teoria de Rutherford foi aceita, porém, Niels Bohr em 1913 propôs uma resposta às perguntas que essa teoria deixava. Bohr formou a teoria de que cada átomo possuiria um conjunto finito de órbitas e os elétrons ocupariam elas mudando de lugar mas que o átomo absorvesse mais ou menos energia emitida.

E assim ficou a ideia que aprendemos até hoje nas escolas, o átomo é uma partícula que compõe elementos químicos e é formado de um núcleo com nêutrons e prótons e uma nuvem de elétrons girando na órbita do núcleo. Mas já se sabe que não é só isso, um átomo é composto por mais, em 1922, um cientista deu segmento, pois a quantística que mostrou novas facetas dessa partícula.